O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), revelou a deputados esta semana que um quadro do Nordeste seria o ideal para compor sua eventual chapa à presidência da República em 2018. Numa de suas conversas sobre o assunto, ele teria, inclusive, citado nominalmente o senador Otto Alencar, do PSD, alegando que o baiano possuiria perfil adequado para ser indicado à sua vice.
A idéia de composição de tucanos paulistas com nordestinos para a sucessão presidencial é antiga e tem sido estimulada sob o entendimento de que quebra o estereótipo elitista do PSDB, partido oriundo e fincado na região sudeste. Na avaliação de um deputado federal baiano, o problema seria convencer o próprio Otto a aceitar o desafio.
O senador tem feito juras de amor ao PT baiano, do governador Rui Costa e do ex Jaques Wagner, apesar de o PSD, por meio do seu senador e presidente Gilberto Kassab, estar com os dois pés no governo Michel Temer (PMDB) e vir sendo apontado como partido que poderia compor uma chapa encabeçada pelo PSDB ou o PMDB para disputar a presidência da República no ano que vem.
Uma das alegações para que Otto aceite discutir a idéia de integrar uma chapa liderada por Alckmin é o fato de que não correria qualquer risco político, uma vez que em 2018 estará completando apenas metade do mandato, podendo permanecer no Senado pelos próximos quatro anos, mesmo que o governador de São Paulo não consiga se eleger presidente da República.
Já há algum tempo o senador vem sendo “paquerado” por partidos adversários do PT mesmo na Bahia, onde o grupo do prefeito ACM Neto (DEM), eventual candidato ao governo do Estado em 2018, tem dado declarações insinuando que poderia apoiá-lo à sucessão estadual num quadro em que se tornasse adversário do governador Rui Costa, o que ottistas dizem ser impossível.
A passagem na semana passada do novo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Angelo Coronel (PSD), quadro ligadíssimo ao senador, por São Paulo, onde esteve e posou para fotos com o governador de São Paulo, produziu as mais variadas especulações sobre o verdadeiro teor da conversa que tiveram, embora Coronel evite falar sobre eleição e tenha feito questão de destacar que sua agenda com Alckmin foi meramente institucional.
Texto: Tribuna da Bahia
A idéia de composição de tucanos paulistas com nordestinos para a sucessão presidencial é antiga e tem sido estimulada sob o entendimento de que quebra o estereótipo elitista do PSDB, partido oriundo e fincado na região sudeste. Na avaliação de um deputado federal baiano, o problema seria convencer o próprio Otto a aceitar o desafio.
O senador tem feito juras de amor ao PT baiano, do governador Rui Costa e do ex Jaques Wagner, apesar de o PSD, por meio do seu senador e presidente Gilberto Kassab, estar com os dois pés no governo Michel Temer (PMDB) e vir sendo apontado como partido que poderia compor uma chapa encabeçada pelo PSDB ou o PMDB para disputar a presidência da República no ano que vem.
Uma das alegações para que Otto aceite discutir a idéia de integrar uma chapa liderada por Alckmin é o fato de que não correria qualquer risco político, uma vez que em 2018 estará completando apenas metade do mandato, podendo permanecer no Senado pelos próximos quatro anos, mesmo que o governador de São Paulo não consiga se eleger presidente da República.
Já há algum tempo o senador vem sendo “paquerado” por partidos adversários do PT mesmo na Bahia, onde o grupo do prefeito ACM Neto (DEM), eventual candidato ao governo do Estado em 2018, tem dado declarações insinuando que poderia apoiá-lo à sucessão estadual num quadro em que se tornasse adversário do governador Rui Costa, o que ottistas dizem ser impossível.
A passagem na semana passada do novo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Angelo Coronel (PSD), quadro ligadíssimo ao senador, por São Paulo, onde esteve e posou para fotos com o governador de São Paulo, produziu as mais variadas especulações sobre o verdadeiro teor da conversa que tiveram, embora Coronel evite falar sobre eleição e tenha feito questão de destacar que sua agenda com Alckmin foi meramente institucional.
Texto: Tribuna da Bahia