Uma rebelião nesta terça-feira no Centro de Progressão Penitenciária (CPP3) Professor Noé Azevedo (antigo Instituto Penal Agrícola) na cidade de Bauru, interior de São Paulo, resultou na fuga de 200 presos, informou o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom).
Parte dos presos foi recapturada, mas não há informações sobre o número exato dos que continuam foragidos.
Parte dos presos foi recapturada, mas não há informações sobre o número exato dos que continuam foragidos.
O motim já foi controlado e os policiais fazem buscas na cidade. Um vídeo mostra os fugitivos sendo recapturados.
Um desentendimento entre presos e funcionários da penitenciária começou por volta das 8h30min. Colchões chegaram a ser queimados e o Corpo de Bombeiros enviou sete viaturas ao local. Ninguém ficou ferido.
A penitenciária tem capacidade para 1.124 internos, mas estava com 1.427 presos. O Instituto Penal funciona em regime semiaberto e está localizado na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, altura do quilômetro 349, na zona rural.
No regime semiaberto, a pena deve ser cumprida em colônia agrícola ou industrial (ou estabelecimento similar). A pena está atrelada ao trabalho e pode haver redução do tempo de prisão de acordo com o número de dias trabalhados.
O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado de São Paulo, Daniel Grandoulfo, disse que não há briga de facções no local porque somente integrantes do PCC estão abrigados lá. A principal reclamação dos detentos para a rebelião seria a disciplina rígida.