Em 2016, o Governo do Estado vai garantir a cerca de 20 mil estudantes da rede estadual a participação em projetos educacionais. São os projetos ‘Primeiro estágio, primeiro emprego’ e ‘Auxílio de Permanência Estudantil’, que integram o programa Educar para Transformar – um Pacto pela Educação, para dar oportunidades aos estudantes da educação profissional e das universidades estaduais a inserção no mundo do trabalho e contribuir para a diplomação dos estudantes com dificuldade financeira de manter os estudos durante a graduação.
O projeto ‘Primeiro estágio, primeiro emprego’ visa à entrada de nove mil estudantes no mundo do trabalho até 2017, por meio de uma rede de parcerias com empresas privadas, órgãos públicos e prefeituras. Para fazer parte do ‘Primeiro estágio, primeiro emprego’, o estudante precisa estar com todas as informações atualizadas no Sistema de Gestão Escolar - ferramenta gerencial da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, que facilita a administração escolar na execução, acompanhamento e controle das atividades -, e precisa apresentar um bom rendimento escolar.
Para o estudante Ramon Rebouças do curso técnico em Administração, do Centro Estadual de Educação Profissional em Gestão, Negócios e Turismo Luiz Navarro de Brito, este projeto é uma conquista para os estudantes. “É mais um avanço que beneficia os estudantes a ingressarem no mundo do trabalho. Já estagiei em vários lugares, mas ter a oportunidade de um estágio remunerado e um emprego ao concluir o curso, é um incentivo a mais para todos nós”, declarou.
Vinculação – O projeto ‘Primeiro estágio, primeiro emprego’ está vinculado ao Auxílio de Permanência Estudantil, projeto que pretende minimizar as desigualdades sociais e contribuir para a diplomação dos estudantes das universidades estaduais da Bahia (Uneb, Uesc, Uefs e Uesb) de baixa renda, que poderão usar os recursos para custos com transporte, alimentação e moradia durante a graduação. Nesta parceria entre os projetos, as vagas disponíveis para estágio em instituição pública será direcionada, prioritariamente, para os estudantes universitários com perfil para ser beneficiado com o auxílio, enquanto as vagas das instituições privadas serão direcionadas para os técnicos de nível médio.
Para ter direito ao Auxílio Permanência Estudantil, o estudante precisa estar regularmente matriculado em cursos presenciais, não pode ter vínculo empregatício nem outro tipo de auxílio e precisa estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Cursando Relações Públicas, na Universidade do Estado da Bahia, o estudante Luis Vítor da Paixão, avalia de forma positiva o auxílio permanência. “Conheço muitos colegas que precisaram trancar o curso ou transferiram para outro turno porque precisaram trabalhar durante os estudos. Com o auxílio, isso pode mudar e vai ajudar os estudantes, sobretudo, para quem mora em outra cidade, distante da sua família”.
Modalidades - O Auxílio Permanência terá duas modalidades: uma que concede auxílio alimentação e transporte e outra que oferece auxílio alimentação, transporte e moradia. Neste caso, o estudante precisa comprovar a necessidade de mudança de moradia, por ter que estudar a, pelo menos, 100 km de distância da cidade onde mora. Os valores ainda serão definidos.
Fotos: Geraldo Carvalho
Att.